segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"QUESTÃO DE FÉ"

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu..... caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo... e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida... De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
- Ó MEU DEUS ME AJUDE !!
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
- QUE VOCÊ QUER DE MIM MEU FILHO?
- Me salve meu Deus por favor!!
- VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE EU POSSA TE SALVAR?
- Eu tenho certeza meu Deus.
- ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO...
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria. Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHÃO... Você teria tamanha fé???? Ou se juntaria ao alpinista????

domingo, 30 de janeiro de 2011

"QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES"

Quando o bom Senhor estava criando as mães e entrava no sexto dia de hora extra, surgiu o anjo e disse:

- Estás caprichando neste daí, hein?

E o Senhor respondeu:

- Já leste as especificações técnicas deste pedido? Ela precisa ser 100% lavável, sem ser de plástico; precisa ter 180 peças flexíveis... todas elas substituíveis; precisa ser movida a café preto e sobras de comida; tem de ter um beijo que cure qualquer mal, de uma perna quebrada a uma desilusão amorosa; além de seis pares de mão. 

O anjo balançou a cabeça lentamente e opinou:

- Seis pares de mãos? Assim não dá!
- Não são as mãos que estão me causando problemas - disse o Senhor. - São os três pares de olhos que as mães precisam ter.
- O modelo básico é assim? - indagou o anjo.

O Senhor fez que sim com a cabeça:
- Um par para ver através da porta quando ele pergunta "O que é que estão aprontando aí dentro, crianças?" quando já sabe a resposta. Outro par aqui, atrás da cabeça, para ver o que não deve mas o que precisa saber e, é claro, os dois daqui da frente, para poder olhar para o filho quando este errar e dizer "Eu compreendo e o amo" sem pronunciar uma única palavra.
- Senhor - disse o anjo, tocando a manga de sua roupa, suavemente -, precisas dormir. Amanhã...
- Não posso - reagiu o Senhor. - Estou muito próximo de criar algo muito parecido comigo. Já criei um ser que se cura quando está doente... que consegue alimentar uma família de seis com meio quilo de carne moída... e que consegue enfiar uma criança de nove anos debaixo do chuveiro.

O anjo caminhou em torno do modelo da mãe, lentamente.

- Mas é suave demais!
- Na mesma medida em que é valente - disse o Senhor, animadíssimo. - Você nem imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
- Ela sabe pensar?
- Não apenas sabe pensar como, também, raciocinar e encontrar soluções conciliatórias - respondeu o Criador.

Finalmente, o anjo se curvou e passou o dedo pela face do modelo.

- Há um vazamento aqui - pronunciou. - Eu avisei que estavas tentando colocar coisas demais neste modelo.
- Mas não é um vazamento - corrigiu o Senhor. - É uma lágrima.
- E para que serve?
- Serve para a alegria, para a tristeza, o desapontamento, a dor, a solidão e o orgulho.
- O Senhor é mesmo um gênio - elogiou o anjo.

Então o Senhor mostrou-se solene:

- Mas não fui eu que a coloquei aí.

Erma Bombeck
Histórias para Aquecer o Coração das Mães
Jack Canfield, Mark Victor Hansen, e ...
Editora Sextante

sábado, 29 de janeiro de 2011

"MUDANÇAS"

As coisas mudam. Todo momento é diferente do momento que já passou. Será que as coisas mudam para melhor ou para pior? Isso depende inteiramente de você. A mudança é neutra. Por si só, ela não é boa ou má. Ela é apenas necessária. Se as coisas não mudassem, nada aconteceria em nossas vidas. A mudança é o que leva você de um lugar a outro. Ela é fundamental para a própria existência. Pense em todos os processos acontecendo agora mesmo no seu corpo, mudanças que preservam a sua vida. Quando tudo vai indo bem, alguma coisa vai mudar. Quando você já está começando a entrar em desespero, alguma coisa vai mudar. É a natureza da sua existência. É assim que as coisas acontecem. As mudanças não têm que pará-lo ou limitar a sua vida. Na verdade, essas mudanças lhe darão mais poder para avançar se você deixar. Você não pode parar as mudanças. Também não pode deixar que as mudanças parem você. As mudanças continuam vindo. Através delas, você pode aprender, crescer e prosperar. Procure as alternativas positivas em cada mudança que ocorrer.
Elas existem, sim, e podem levá-lo onde você quiser. 

Autor desconhecido

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"QUEM NÃO PEDE NÃO GANHA"

Há vários anos, a Universidade de Chicago recebeu uma doação de 1 milhão de dólares da Sra. Fields da famosa e bem-sucedida loja de departamentos Marshall Fields. Quando a administração da Universidade de Northwestern leu a manchete no jornal, as pessoas de lá ficaram chocadas. Como podia ser? A Sra. Fields morava em Evanston, Illinois. A Northwestern ficava em Evanston, Illinois. Ela havia sido patrona desta Universidade no passado. Por que não doou o dinheiro à Northwestern? Por que em vez disso tinha doado o dinheiro à Universidade de Chicago? Quando os funcionários da universidade ligaram para a Sra. Fields para descobrir por que ela havia doado o dinheiro à Universidade de Chicago, e não a eles, ela respondeu: "O pessoal da Universidade de Chicago pediu. Vocês não."

Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Ediouro

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"A ESPADA MÁGICA"

Existe uma história muito, muito antiga, do tempo dos cavaleiros em brilhantes armaduras, sobre um jovem comum que estava com muito medo de testar sua habilidade com as armas, no torneio local. Certo dia, seus amigos quiseram pregar-lhe uma peça e lhe deram de presente uma espada, dizendo que tinha um poder mágico muito antigo. O homem que a empunhasse jamais seria derrotado em combate. Para surpresa deles, o jovem correu para o torneio e pôs em uso o presente, ganhando todos os combates. Ninguém jamais vira tanta velocidade e ousadia na espada. A cada torneio, a notícia de sua maestria se espalhava, e não tardou a ser ovacionado como o primeiro cavaleiro do reino. Por fim, achando que não faria mal nenhum, um dos seus amigos revelou a brincadeira, confessando que o instrumento não tinha nada de mágico, era só uma espada comum. Imediatamente o jovem cavaleiro foi dominado pelo terror. De pé na extremidade da área de combate, as pernas tremeram, a respiração ficou presa na garganta e os dedos perderam a força. Incapaz de continuar acreditando na espada, ele já não acreditava mais em si mesmo. E nunca mais competiu.

Reflexão:Será que precisamos de "Mágica" em nossa vida ou temos consciência de nosso valor e de nosso potencial?
Autor desconhecido

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"CRÍTICA"

Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo. Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca. Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada. Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:
O que é que os senhores estão vendo?

E a assembléia respondeu, em vozes discordantes: 

Um bicho!
Um lagarto horrível!
Uma larva!
Um pequeno monstro!

Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:

Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início. Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa... E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo: 

Nada mais tenho a dizer...
Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida.
 
Autor desconhecido

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"FOLHA EM BRANCO"

Certo dia um professor estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade. Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse: professor, pode me dar uma folha em branco? O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco, e o aluno falou: eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez. Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele. A atitude do aluno causou simpatia ao professor que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, mas significativo. Assim como aquele aluno, nós também recebemos de Deus, a cada dia, uma nova folha em branco. E muitos de nós só temos feito rabiscos, confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada... Outros apenas amassam essa nova página e a arremessam na lixeira, preferindo a ociosidade, gastando o tempo na inutilidade. Talvez hoje fosse um bom momento para começar a escrever, nessa nova página em branco, uma história diferente, visando um resultado mais feliz. Assim como tirar uma boa nota depende da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção e da dedicação de cada um. Não importa qual seja a sua idade, a sua condição financeira, a sua religião... Tome essa página em branco e passe sua vida a limpo. Escreva, hoje, um novo capítulo, com letras bem definidas e sem rasuras. E o principal: que todos possam ler e encontrar lições nobres. Não se preocupe em tirar nota dez, ser o primeiro em tudo, preocupe-se apenas em fazer o melhor que puder. Pense que mesmo não tendo pedido, Deus lhe ofereceu uma outra folha em branco, que é o dia de hoje. Por isso, não se permita rabiscar ou escrever bobagens nesta nova página, nem desperdiçá-la. Aproveite essa nova chance e escreva um capítulo feliz na sua história. Use as tintas com lucidez e coragem, com discernimento e boa vontade. Não poupe as palavras: dignidade, amizade, fraternidade, esperança e fé. Assim, ao terminar de escrever esse novo capítulo da sua vida, você não verá rasuras nem terá que reescrevê-lo em tempo algum, porque foi escrito com nobreza e sabedoria. Pense nisso! Aproveite este dia e ame com todas as forças do seu coração, sem restrições, sem ver defeitos ou tristezas. Conjugar o verbo amar é escrever uma história feliz. Não espere que a melhoria, a prosperidade e o bem-estar caiam do céu milagrosamente, sem fazer força. Tudo tem o preço da conquista, da busca, da participação, do esforço. São muito potentes os talentos que você dispõe, ainda não explorados pelo seu pensar e sentir, e muitas são as suas possibilidades de crescer e conquistar o que mais quer ou precisa, chegando à felicidade. Basta que não amasse nem rabisque de forma inconseqüente essa página em branco, chamada hoje.

Autor desconhecido

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"A IMPORTÂNCIA DE DIZER: EU TE AMO"

Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor. Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa.
- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa. A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher.
- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.
A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente. Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema.
- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite. (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! - Respondi a ela.
- Só nós dois. O que acha?
Ela refletiu por um momento.
- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.
Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro.E  que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas. - comentou enquanto subia no carro.
Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante. Minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras. Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.
- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.
- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite – disse minha mãe quando a levei para casa.
E eu concordei.
- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.
- Muito agradável. Muito mais do que imaginei.
Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada. Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia: "O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo". Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem.

Autor desconhecido

sábado, 22 de janeiro de 2011

"OPORTUNIDADES PERDIDAS"

Ofereci-me para tomar conta de Ramanda, nossa filha de três anos, para minha mulher sair com uma amiga. Enquanto Ramanda brincava na sala ao lado, eu adiantava meu trabalho. Achei que estava tudo bem. De repente, percebi que ela estava quieta demais.

- Ramanda, o que você está fazendo?

Nenhuma resposta. Repeti a pergunta e ela disse:

- Ah... nada.

Nada? O que quer dizer "nada"? Corri para a sala a tempo de vê-la decolar para o hall, disparei escada acima atrás dela e ainda vislumbrei seu bumbunzinho dando uma guinada à esquerda na porta do quarto. Eu ganhava terreno! Ela arremeteu para o banheiro. Péssima manobra. Ficou num beco sem saída. Falei para ela olhar para mim. Recusou. Apelei para a mais alta, ameaçadora e autoritária voz de pai:

- Menina! Eu disse para olhar para mim!

Ela se virou devagarinho. Na mão, estava o que restava do batom novo da mãe. O rosto estava inteiramente coberto de vermelho vivo (exceto os lábios, é claro). Olhava para mim com medo, os lábios tremendo. Ouvi todas as vozes que gritaram comigo em criança: "O que é isso?... Você não tem mais idade para isso!... Quantas vezes eu tenho que repetir... Que coisa feia... Assim não é possível!" Era só escolher, entre o repertório de velhas mensagens, qual delas usar para dizer que ela era uma menina impossível. Mas antes de me decidir, meus olhos bateram na camiseta que minha mulher tinha vestido em Ramanda menos de uma hora atrás. As letras garrafais diziam: "SOU UM ANJINHO PERFEITO". Olhei de novo para os olhos rasos de lágrimas e, em vez de ver a menina impossível que não ouvia ninguém, vi uma filhinha de Deus... um anjinho perfeito de grande valor e maravilhosa espontaneidade, que estive perigosamente perto de envergonhar.

- Querida, você está linda! Vamos tirar uma foto para a mamãe ver como você ficou bonita.

Tirei uma foto e agradeci a Deus por não ter perdido a oportunidade de reconhecer um anjinho perfeito que Ele me deu.

Nick Lazaris
Você não está só – Histórias de amor e coragem
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Barry Spilchuck
Ediouro

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

" OS TERREMOTOS DA VIDA"

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar. Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" avassaladores, como o de Lisboa no século XVIII. A catástrofe é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, objetiva. Todos nós estamos sujeitos a "terremotos" na vida. O que fazer? Exatamente o que disse o General: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". E o que isso quer dizer para a nossa vida? Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso "sepultar" o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa "esquecer" o passado. Enterrar os mortos. Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto. Fechar os portos significa não deixar as "portas" abertas para que novos problemas possam surgir ou "vir de fora" enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa manter o foco no "cuidar dos vivos". Significa concentrar-se na reconstrução, no novo. É assim que a história nos ensina. Por isso a história é "a mestra da vida". Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos. Pense nisso.

(Autoria Desconhecida)